Dicas para o cuidador
Doença de Alzheimer: facilitando o dia-a-dia do portador e do cuidador
Os contatos com plantas, flores, pequenos
animais de estima��o, entre outras atividades
l�dicas, t�m sido referidos por diversos
pesquisadores como ben�ficos para portadores
de Dem�ncia, especialmente aqueles que
apresentam altera��es de comportamento como agita��o e agressividade. Estas atividades
podem ser incentivadas, por�m, n�o se esque�a, elas devem ser supervisionadas. Molhar
plantas e mexer com a terra, pode ser muito bom, mas voc� precisa garantir que o terreno
apresenta seguran�a. Cuidado com t�buas, pregos, vasos pesados, pesticidas e adubos
qu�micos. Em rela��o aos animais, converse com um veterin�rio para saber qual porte, ra�a e
temperamento de cachorro ideal para o paciente. Mantenha vacina��o atualizada.
Pacientes que ficaram vi�vos, ou que
passaram a viver longe de pessoas
queridas precisam de aten��o especial
para evitar quadros depressivos. Ver fotos
de pessoas queridas � um excelente passatempo,
mas escolha fotos que marcaram
eventos felizes para evocar lembran�as
agrad�veis. Lembre-se que a mem�ria
remota est� preservada, e por isso o paciente
pode passar agrad�veis momentos revendo
momentos marcantes da sua vida.
Na Doen�a de Alzheimer, a mem�ria
mais prejudicada inicialmente �
a mem�ria recente. Por esta raz�o,
�lbuns com fotos de fam�lia, amigos,
viagens, etc. costumam ser uma
atividade extremamente prazerosa
para o paciente, que ao observar
alguns registros reconhece a situa��o
e faz coment�rios sobre eles. Contudo,
selecione as fotos que trazem pessoas
e lembran�as agrad�veis. Os filmes
antigos tamb�m costumam ser bem
vindos para aqueles pacientes que
gostavam de cinema. Fitas de v�deo,
portanto, podem ser excelentes
op��es de lazer.
Alguns cuidadores t�m a falsa impress�o de que ao reunir amigos que costumavam
bater longos papos, ou jogar cartas com o paciente estar�o promovendo bons momentos
de lazer. � preciso atentar para alguns detalhes e tomar certos cuidados. Por exemplo: pacientes que t�m dificuldades com a linguagem, esquecem palavras, etc. podem ficar
expostos a situa��es constrangedoras, especialmente diante de amigos que n�o entendem
bem o que est� acontecendo
com eles. Jogar cartas envolve
habilidades de racioc�nio e
planejamento que podem estar
comprometidas. Pense que as
perdas s�o graduais, e por
isso, voc� deve observar para
qual atividade o paciente ainda
tem independ�ncia. Selecione
os amigos que podem participar
com ele, cada falha cometida
deve ser encarada com
naturalidade.
Pacientes bem alimentados, com atividades
regulares durante o dia, n�o costumam
�assaltar a geladeira� � noite. O paciente
deve receber seis refei��es di�rias e a dieta
leve e fracionada, ou seja, pequenas quantidades
de cada vez. Os pacientes com voracidade,
que � uma perda da saciedade que
alguns pacientes apresentam ao longo da
doen�a, e que faz com que a pessoa queira
alimentar-se a todo momento, devem ter
todas as suas refei��es fracionadas (divididas)
em pequenas por��es. Por exemplo: caf�
da manh� dividido em duas partes, lanche
da manh� tamb�m, e assim por diante. Esta
estrat�gia permite que o paciente voraz tenha
a sensa��o de estar sendo atendido em sua
necessidade de mais refei��es, quando
na verdade, ele estar� recebendo a mesma quantidade de alimentos, o que para ele
� o ideal. Retire os est�mulos visuais, como fruteira, baleiros, potes de biscoitos, etc.
e mantenha a geladeira limpa.
Instituto de Memória - Núcleo de Envelhecimento Cerebral / NUDEC Rua Napoleão de Barros, 618. Vila Clementino. CEP 04024-002 / São Paulo – SP T. 5576-4848 Ramal 2085 |
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