O termo demência e seu significado não são totalmente desconhecidos,
porém estamos conscientes de que existem muitas dúvidas no que se
refere à fisiopatologia, quadro clínico, evolução, tratamento farmacológico
e não farmacológico, especialmente entre a população leiga, ou os
cuidadores de pacientes que sofrem de demência.
A prática clínica diária nos faz perceber diferentes necessidades entre
aqueles que nos procuram. Também notamos a enorme sobrecarga
objetiva, e principalmente subjetiva que os cuidadores destes indivíduos
apresentam, razão pela qual pensamos na elaboração do presente trabalho
para o atendimento das necessidades de informações que os cuidadores
têm, acerca de alterações importantes com as quais terão de lidar em
algum ponto de evolução da doença.
Pretendemos ainda esclarecer as melhores maneiras de cuidar do paciente
com demência, entendendo as limitações apresentadas por estes indivíduos
para execução das atividades de vida diária (AVD), e as atividades
instrumentais de vida diária (AIVD), que gradualmente comprometem
sua independência, levando-o à necessidade de auxílio de outros para
atividades elementares. Abordaremos ainda de maneira clara e simples
os transtornos não cognitivos, ou alterações de comportamento, que podem
surgir na evolução da demência e que são, muitas vezes, responsáveis
pela sobrecarga subjetiva do cuidador e consequente institucionalização.
Desejamos que o leitor satisfaça aqui ao menos parte daquilo que,
a nosso ver, é necessário para a promoção de adequada assistência
ao portador de demência e sua família.
Um dos locais mais perigosos para o paciente
é o banheiro. Quedas com graves consequências
costumam acontecer neste ambiente da casa.
Providencie para que a porta possa ser aberta por
dentro e por fora e auxilie-o sempre que necessário.
Acidentes podem ser evitados se alguns cuidados
forem observados como: colocação de barras de
segurança na parede para apoio do paciente; box
com chuveiro e tapete antiderrapante em seu
interior e cadeiras de banho para pacientes que
não conseguem ficar por muito tempo de pé.
Banheiras não são aconselháveis, entrada e saída
do paciente costumam ser complicadas e oferecer
riscos de quedas. Além disso, o paciente costuma
sentar-se em sua beirada, o que causa pouca
eficiência do banho e o expõe a correntes de ar.
Banho ideal é aquele em que com segurança,
permite que o corpo inteiro tenha contato com
uma ducha de água morna, que além de promover
limpeza, oferece conforto.
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